terça-feira, 26 de abril de 2011

1+1#2

Na primeira aula de tecnologias foi-nos pedido para guardarmos na memória que a invenção do cinema foi a 28 de Dezembro de 1895 pelos irmãos Lumiére (August e Louis) em Paris. Foi a primeira vez que se cobrou dinheiro pela entrada. Para gravar tal filme utilizou-se um aparelho  chamado cinematógrafo, palavra que deu origem à palavra cinema.

Comunicação audiovisual

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Relatório da Tecnologia

Na primeira aula de ourivesaria foi-nos feita uma apresentação dos professores, das profissões existentes neste curso, dos materiais que estariam ao nosso dispor na produção do nosso objecto de adorno e foi-nos enumeradas algumas regras e preocupações a ter dentro da oficina. Por fim fizemos diferentes experimentações em latão, com os diferentes cortes e texturas.
ÒMateriais:
Ò2 Limas grandes
Ò2 Limas pequenas
Ò7 Limas de calado
Ò1 Pinça de mola
Ò1 Pinça de solda
Ò1 Compasso de pontas secas
Ò
Ò1 Alicate pontas chatas
Ò1 Alicate de pontas redondas
Ò1 Tesoura de solda
Ò1 Régua
Ò1 Armação de cerra
Ò1 Lamina de cerra
Ò1 Pá
Ò1 Vassoura
Material com que podemos construir a nossa peça: 
ÒLatão e Cobre

ÒNa segunda aula fizemos uma apresentação individual dos estudos interiormente feitos e foi a aprovação acerca dos nossos projectos.
ÒDei início à realização do meu produto. Escolhi o meterias que iria usar para fazer a base do produto (cobre), copiei com papel vegetal a forma que anteriormente tinha sido estudada, passei a forma para o cobre e cortei-a com a cerra, de seguida cosi-a para que a pudesse modelar e modelei-a de modo a ficar côncava, fiz um buraco no cimo para que posteriormente pudesse colocar um fio para segurar o pendente e com a ajuda de um martelo e com um objecto de metal com uma esfera na ponta fiz uns relevos semi-esféricos na peça para representar a confusão em mim.

ÒNo terceiro dia em aula de oficina alterei parcialmente o meu projecto pois tínhamos tido aula de projecto no dia anterior e tinha realizado novos estudos, falei com a professora e foi-me dito para não começar um de novo então adaptei aquele que já tinha feito antes e fiz outra peça igual e continuei-o mas introduzindo as novas ideias. De seguida nessa mesma aula comecei, com arame de latão comecei a modelá-lo à sua volta criando o efeito desejado com a ajuda de um alicate de pontas redondas.

ÒNo quarto dia acabei de fazer o efeito com o arame que queria, simbolizando serenidade e acabei a peça. Tirei várias fotografias à peça e em deferentes vistas e diferentes fundos também fotografando os deferentes pormenores da mesma. No tempo que ainda restava da aula fui adiantando um pouco o relatório.

Ò Nos dias seguintes como já tinha a peça realizada fui experimentando outras técnicas e texturas fazendo outros objectos de adorno como anéis e um colar (que não ficou terminado).

Ò Achei esta tecnologia bastante interessante e talvez mesmo algo que queira seguir no futuro. Tive bastante facilidade a usar os materiais e a executar o que pretendia.

Memória Descritiva

ÒEsta peça de ourivesaria destina-se a ser um pendente e é baseado em 3 palavras-chave: serenidade, vazio e confusão.
ÒNo objecto represento o vazio como um buraco, sendo mesmo um espaço vazio; a serenidade com linhas curvas que transmitem tranquilidade; e confusão que com relevos, como se fosse algo que entrasse e saísse de dentro de mim, pois é assim que se gera a minha confusão interior.
ÒRealizei vários estudos, todos eles muito diferentes mas semelhantes na representação do vazio e da serenidade.
ÒNa escolha do produto final juntei duas das minhas ideias, a forma oval de uma ideia e os arames envolventes de outra.

Produto Final



Evolução da peça final










Selecção da ideia

Exploração de ideias






Referênciais

Serenidade
Vazio

Confuso

Técnicas

Serragem – recortar aberturas
Conformagem – dar volume
Soldagem – unir, juntar

Materiais














Palavras-Chave

Conceito

ÒAbri a minha porta!
ÒOlhei lá para dentro, dei um passo em frente, 3 mundos diferentes, extradionariamente diferentes enontrei; à minha frente algo estranho apareceu...um fundo branco, sem ninguém, sem nada, completamente vazio; olhei para um dos lados, cheio de gente estranha, muito agitado, tremenda confusão; quando olhei para o outro  vi um lugar sereno, completamente em paz.
ÒTantos mundos! Tantos sítios para onde ir. Mas porquê?
ÒCaio em mim, ponho os pés na terra, mas a que parte desta porta pertenço eu afinal?
ÒA todos talvez...pois é!
ÒEsta sou eu, esta é a minha porta.

Desafio

Ò“(...)Mas na porta do outro lado a irmã lamentava-se baixinho: «Gregor, não te sentes bem? Precisas de alguma coisa?» Gregor respondeu para ambos os lados «Já vou, já vou!», apurando a pronúncia e fazendo longas pausas entre as palavras, esforçando-se assim por não dar a perceber nada de diferente na sua voz. O pai voltou, de fato, para o pequeno-almoço, mas a irmã sussurrou: «Gregor, abre a porta, por favor!» Mas Gregor nem pensava em abrir, antes dava graças a Deus por ter ganho nas suas viagens aquele hábito de fechar todas as portas à noite, também em casa(...)”
Ò(“A Metamorfose”, Franz Kafka)


ÒTu ao contrário e Gregor, vais abrir todas as portas...o que encontras por detrás de cada uma delas?

Ourivesaria

RPE - apresentação do conceito